Por muito tempo, as cervejas ocuparam não só lugares reservados às bebidas derivativas, às substâncias do festejo e da embriaguez, mas também aqueles das variedades alimentícias, de nutrimento cotidiano. Seja como elementos constituintes de uma refeição, como produtos de consumo autônomo com finalidade restauradora, ou ainda como ingredientes da própria cozinha.
Neste quinto episódio, voltamos o nosso olhar para esses lugares mais específicos da cerveja no Brasil do século XIX, amparados por um tipo de documento riquíssimo, ao lado dos jornais e narrativas da época: o livro de receitas!
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BIBLIOGRAFIA DO EPISÓDIO
DOCUMENTOS
Periódicos (disponíveis na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional)
A Actualidade: jornal politico, literário e noticioso (RJ), 16 de outubro de 1863.
Correio Paulistano (SP), 13 de fevereiro de 1874.
Diario do Maranhão (MA), 24 de junho de 1874.
Diario do Rio de Janeiro (RJ), 28 de janeiro de 1863; 09 de agosto de 1863; 03 de abril de 1864.
Gazeta de Notícias (RJ), 19 de maio de 1878.
Jornal do Commercio (RJ), 31 de dezembro de 1863; 01 de fevereiro de 1865.
Jornal do Recife (PE), 10 de fevereiro de 1877.
Demais fontes
AZEVEDO, Aluízio. Casa de pensão. Rio de Janeiro: Faro & Lino, 1884.
_____. O Cortiço. Rio de Janeiro: B. L. Garnier, 1890.
BLUTEAU, Raphael. Vocabulario Portuguez & Latino. Coimbra: Collegio das Artes da Companhia de Jesu, 1712-1721.
BURTON, Richard F. Viagem do Rio de Janeiro a Morro Velho. Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2001.
COZINHEIRO Nacional. Coleção das melhores receitas das cozinhas brasileira e europeias. 2ª edição. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2008.
MANUAL do distillador e licorista [...]. Rio de Janeiro: H. Laemmert & C., 1883.
MARTINS, Dyonisio G. “Relatório sobre a 1ª exposição agrícola e industrial no Juiz de Fora em 1869 (provincia de Minas Geraes)”. In: Revista Agrícola do Imperial Instituto Fluminense de Agricultura. N. 9. Rio de Janeiro: Typographia do Imperial Instituto Artístico, 1871, p. 3-38.
“O Lupulo”. In: Revista Agrícola do Imperial Instituto Fluminense de Agricultura. V. 8, n. 2. Rio de Janeiro: Typographia do Imperial Instituto Artístico, 1877, p. 61-65.
QUEIROZ, Francisco de. O confeiteiro popular ou manual teórico e prático de confeitaria e pastelaria para uso dos profissionaes e particulares. Rio de Janeiro: Gomes Brandão & C., 1879
RODRIGUES, J. C. Branco. “Methodo de prolongar a vida: simples observações”. In: O Universo Illustrado: semanario de instrucção e recreio. Lisboa: Mattos Moreia & C.ª, 1877, p. 199-200.
SILVA, Antônio de Moraes. Diccionario da lingua portugueza composto pelo padre D. Rafael Bluteau, reformado, e accrescentado por Antonio de Moraes Silva, natural do Rio de Janeiro. Lisboa: Officina de Simão Thaddeo Ferreira, 1789.
ESTUDOS
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COUTO, Cristiana. Alimentação no Brasil Imperial. São Paulo: Educ; Fapesp, 2015.
EL-KAREH, Almir C.; BRUIT, Héctor H. Cozinhar e comer, em casa e na rua: culinária e gastronomia na Corte do Império do Brasil. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, n. 33, jan.-jun. 2004, p. 76-96.
FREYRE, Gilberto. Vida social no Brasil nos meados do século XIX. 4ª edição. São Paulo: Global, 2008.
RAMINELLI, Ronald. “Da etiqueta canibal: beber antes de comer”. In: CARNEIRO, Henrique S.; VENANCIO, Renato P. (org.). Álcool e drogas na história do Brasil. São Paulo: Alameda; Belo Horizonte: Editora PUCMinas, 2005, p. 29-46.
RENAULT, Delso. Rio de Janeiro: a vida da cidade refletida nos jornais (1850-1870). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira; Brasília: INL, 1978.
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